quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Aratuia; O Mistério da Clareira Perdida.

ARATUIA. O MISTÉRIO DA CLAREIRA PERDIDA. ( Elesbão Vegetarius Carnivorus Mata Pau)







Prefácio



Desde a infância sonhava com as mais fascinantes e extraordinárias experiências observando todos os seres detalhadamente, dos pequenos insetos e microscópicos até as mais diferentes espécies vegetais animais e minerais que ia conhecendo pela vida afora.
Etelvino Chapecó queria inventar o mundo com a criação de tudo o que pudesse ser novo e diferente a partir de toda a existência da vida na terra.
Numa aventura sem precedentes, inédita e imprevisivelmente surpreendente com a queda de seu avião quando caiu em plena selva amazônica, enquanto a estava sobrevoando com intuito de instalar na região um laboratório por algum tempo em prospecção biotecnológica, crescido e tornado cientista dos mais requisitados entre os renomados do planeta, famoso em várias partes do mundo Etelvino se vê de repente às voltas com a mais pura, extraordinária, esplendida e ao mesmo tempo terrível, implacável e indomável natureza da Hiléia, tendo que viver as aventuras que fariam recuar voluntariamente naquelas condições ao mais atirado aventureiro dos mortais, à procura de sua salvação do acidente.







Contra Capa

O centro do Rio de Janeiro virou um pandemônio, numa exacerbada caçada ao estranho que derrubou as bolsas de valores e causou repercussões em todo o mundo, com o pânico e histerismo envolvendo a população em visível calamidade pública, enquanto o enigma se espalhava para outros estados, expondo-a a idéia de que teria que voltar à idade antiga com a moda retrocedendo para dar lugar ao uso dos arcaicos cintos de castidade, depois que jovens sofreram ataques em plena orla marítima pôr algo ou alguém que ninguém sabia o que era; pelo medo da população de contaminação em massa provocando as situações mais inusitadas, em meio à vida de cidadãos comuns já bombardeados pêlos corriqueiros mas problemáticos e comprometedores acontecimentos do dia à dia em suas vidas enquanto fantásticas descobertas levavam o mistério até a impenetrável floresta amazônica, onde só os fortes sobreviveriam, num efusivo desenlace da eletrizante aventura com o misterioso romance da clareira perdida.

SUMÁRIO

Capítulos

I A TRANSFORMAÇÃO

II UM VEGETAL DIFERENTE

III A ALDEIA

IV ATAQUE AOS INIMIGOS

V FAVOS COMPROMETEDORES

VI ESCAPADA

VII NOVAMENTE EM CASA

VIII UM ESTRANHO SUMIÇO

IX MISTÉRIO NO HOTEL

X O PARQUE

XI A EVOLUÇÃO

XII VERDADES OU MENTIRAS ?

XIII UMA MUDANÇA PROVIDENCIAL

XIV A LONGA VIAGEM DE VOLTA

XV INVENÇÕES E INVENCIONICES

XVI FRANCESES EM FÉRIAS

XVII O RIO DE JANEIRO EM POLVOROSA

XVIII O REENCONTRO

XIX UMA APROXIMAÇÃO CALOROSA

XX A TRILHA DE ELESBÃO VEGETARIUS CARNIVORUS

XXI UMA LUA DE MEL TUMULTUADA

XXII VERTIGEM OU LUCIDEZ ?

XXIII UM BALÃO EM ALTO MAR

EPÍLOGO







Capítulo I
.
A TRANSFORMAÇÀO




O mundo comemorava uma experiência científica das mais rememoráveis com avançada tecnologia, devido a descoberta do isolamento das células mãe, ( tronco) dos seres humanos onde a partir daí a ciência estava prestes a definir situações onde se poderia criar qualquer órgão em reprodução junto ou separadamente ao corpo humano e de outras criaturas viventes, permitindo naturalmente a sua evolução de crescimento até o seu tamanho natural ou simulado em sua dimensão, numa criação real por exemplo da mão do filme da família Adams (Frankstein ) do cinema, a qual caminharia sozinha envolvida em sua forma de um corpo; um organismo capaz de pensar e fazer a sua locomoção, se tornando isso totalmente possível com o aprimoramento, e instalação de olhos manipulados pôr cérebro para dirigir as atividades de movimento transformando a ficção em realidade se alguém quisesse faze-lo, com o mapeamento genético possibilitando a fantástica proeza de se unir as articulações membro a membro de cada órgão, músculos e conexões que provocariam os movimentos vitais de cada ser criado em laboratório à sua imagem e semelhança ou não. Apesar de projetos para se trabalhar com inúmeras formas de vida, o que lembrava sempre as estórias de magia das fadas e bruxas, vampiros e fantasmas que viessem a povoar as mentes, criadas pêlos escritores para revistas, livros e filmes da mais alta e ilusória fantasia, isso era impossível já que as leis não permitiriam sob acordo internacional, a partir da Organização Mundial da Saúde com rigorosa proibição para se evitar o desvio de formação anatômica e de personalidade, atividades de quaisquer mudanças genéticas principalmente concernentes diretamente aos seres humanos, conservando à priori a inteligência original da sua criação natural divina. As atitudes em contrário demonstrariam sem um fiel e meticuloso trabalho de suas aplicações com controle absoluto, para compor exatamente o que fosse necessário aos interesses da evolução humana sem excessos, tendência e direcionamentos imperdoáveis que no mínimo, denegrindo os princípios de respeito à criação do homem sobre a face da terra concebido fruto sagrado da humanidade, pareceria uma pirataria genética virtual.desviando os totais interesses à partir das modificações, para similares falsificados iguais à coisas facilmente recriáveis como duplicações inerentes aos recursos dos computadores, que já duplicavam tudo aos milhões, aos bilhões e aos trilhões em poucos segundos, mas o fato é que entre as experiências botânicas, da prospecção bio-tecnológica , com o mapeamento dos genes das plantas, como das pessoas, com mais de um milhão de Dnas mapeados geneticamente o que não chegava a dez por cento das espécies conhecidas com um trabalho intenso de entendidos, e de inúmeras pessoas descredenciadas tentando se tornar o “Rei Midas “ que transformaria o que quisesse em ouro, tentando duplicar tudo que achassem pela frente criminosamente para se apossarem dos direitos de criação alheia, com similares, se acreditassem inidentificáveis os direitos de propriedade de outrens, muita coisa então seria pesquisada escondida de piratas empenhados em produzir ou se apoderar de descobertas e patentea-las em seu nome, quando não criassem falsidades, e tentassem faze-las passar pôr autenticas criações, como telas de arte ou mesmo moedas, cigarros que, cancerígenos; que se dirá, com misturas das mais desconfiáveis fontes sem o mínimo controle da nicotina, bebidas, peças de veículos, máquinas e até remédios falsos, que comprometeriam fatalmente às vitimas, acreditando estar usando os medicamentos originais, como já acontecia com destaque estatístico na mídia. A ciência conseguia através dos seus mais renomados cientistas superar a normalidade, mesmo com a restrição das leis nessas áreas devido a necessidade de distribuição em massa de provimentos alimentares para a crescente população, substituindo alimentos naturais por outros mais nutritivos e em volume extremadamente maior de produção através da mudança genética, que acabaram por não influir nas experiências cientificas as quais garantiriam maior abastecimento e com melhor qualidade de vida para os povos não se opondo os governos às pesquisas que evoluíam no campo pela preservação da vida, e o congresso acabou por aprovar a lei da bio-segurança no Brasil , que garantiria pôr ai , a evolução total das experiências para os testes muitas vezes como aquele limitado, pelas leis de pouco antes mais restritas, com experimento em fase de desdobramento de várias pesquisas aguardando o próximo passo, com rigorosa discrição para avançar à partir do sancionamento das leis acontecendo proximamente, sem o prejuízo para os usuários e a sociedade do que se valeu Etelvino Chapecó, cientista o qual em consórcio com grandes laboratórios avançava nos testes para o futuro saudável da humanidade.





Capítulo I I

UM VEGETAL DIFRERENTE



Colhida na floresta amazônica Elesbão Vegetárius Carnivorus, se destacava como uma planta de rara beleza e um doce perfume inebriante que atraia todo tipo de insetos, e pequeninos animais, devido ao seu pequeno tamanho com ações de acordo com as suas dimensões, mas igual às grandes árvores da espécie com flores na copa pôr todos os galhos, com cipós de dez centímetros, até os menores mais finos, de meio centímetro ou menos de espessura mas altamente resistentes, compostas também de lianas que eram fortes o bastante para abraçar outras árvores pêlos galhos unindo-os à mesma de quem se alimentavam de sua seiva pelas pontas com muitas espécies de até cinqüenta metros de altura, que chupavam pequenos animais,como coelhos, tatus, macacos, e aves que se aproximassem o bastante sem conseguir se desvencilhar, e eram ao chegar as flores espalhadas pôr toda a árvore sugadas ao tocarem no pólen melado, e aderente como visgo enquanto os cipós em volta emaranhavam os animais sendo decompostos e consumidos pela planta, que abraçava além disso, todas as árvores que podia pela copa atraindo com suas lianas e cipós tudo à sua volta alimentando-se também das mesmas para sempre. Levada a ser estudada em laboratório por suas qualidades especiais, essa espécie até então desconhecida de tamanho porte e evolução extraordinária na Hiléia amazônica, colhida uma pequena muda, de trinta centímetros de altura, teve após um vazamento de um tubo de ensaio de amostras de Dna, de células embrionárias para uma possível clonagem de um ser humano, na procura da melhoria da sua evolução, ou criação de um órgão vital para transplante, exposta à experiência de mapeamento genético, misturados os genes das células tronco de embriões humanos, num acidente no laboratório caindo sobre a planta onde se lhe tinham feito um pequeno corte para pesquisas preliminares, com o seu caule estando vulnerável ao ataque de organismos estranhos, porque o cientista que a trouxera fazia as experiências ainda um pouco esgotado da viagem de volta da selva quando a trouxera, quase ainda se recuperando, e deixara o “curativo“ do vegetal para um outro dia não lhe dando muita importância devido ao mesmo estar em sala fechada com condições ideais ambientais para o seu desenvolvimento natural, e o conteúdo dos tubos de ensaio, derramando, e afetando diretamente o metabolismo da planta misturando–se à clorofila; à sua seiva que se modificaria radicalmente a partir daí. Após uma experiência de separação de hidrogênio e oxigênio em eletrólise, concentrando excessivamente a formação de gases não detectados, desencadeando um acidente provocado pela mesma, após os fluidos químicos invadirem o espaço da centrifuga entreaberta com a gema do novo mineral para análise deixada ali pelo doutor Etelvino, para estudos proximamente, uma pedra de rutilo, a qual daí a pouco fechada antes do encerramento do expediente, prenderia os gases com alto teor químico, quando com o acionamento da sua ligação estabanadamente pelo vegetal vindo da floresta pelos seus móveis cipós de planta carnívora estranhando o ambiente, a ativou inadvertidamente provocando a explosão do gás que atirou a pedra como uma bala, quando em sua trajetória, estourou a estufa `a frente com tubos de ensaio de experimentos genéticos derramados sobre a planta, atravessando a sala e varando a porta de vidro, abrindo uma brecha na resistente vidraça, pôr onde sairia, criando movimentos próprios para isso, pois a partir do episódio a planta começou a ter maior evolução com desenvolvimento de cérebro formado no alto do tronco, na sua medula que lhe permitiu os primeiros movimentos, lembrando o seu aspecto locomotivo, à um polvo no mar por seus cipós levando a árvore a se deslocar até o jardim de onde lhe atraia a luz do sol e oxigenação natural fora da estufa, onde se enraizava consumindo outros vegetais insetos e água onde encontrasse como nas torneiras de jardim, se deslocando quando achasse necessário se desenterrando e se reinstalando onde conseguisse visualizar que pudesse encontrar elementos que lhe propiciassem desenvolvimento sustentável. Tivesse cheiro de verde, de terra, de água; atrairia a planta que se deslocou até os jardins externos do laboratório, e do prédio onde encontrou regadores automáticos contínuos além de torneiras jorrando água para regar as plantas do que se utilizou para se fortalecer durante a noite e por inteligência própria com um misto de conhecimento e ignorância, por alguma percepção de perigo, e no afã de novos conhecimentos, e movimentação com a fotossíntese fluindo, trabalhada com as células tronco em conjunto para rápida evolução conseguiu com os cipós que já atingiam a três metros de comprimento, além de sensores desenvolvidos, em algumas horas, juntamente com o desenvolvimento de olhos que brotavam discretamente, pequenos, em inúmeros pontos dos caules como se fossem novos brotos da planta, se deslocar desenraizando-se enquanto se movia para o caminhão especialmente preparado para acomodação e transportes de vegetais, sem danifica-los, o qual descarregaria no laboratório algumas espécies de mudas para serem analisadas, na manhã seguinte, se escondendo acomodada entre as mudas do veículo, disfarçada entre outras transportadas, no fundo do caminhão enquanto Dr. Etelvino o dedicado cientista responsável pelos testes notava a ausência da planta carnívora, durante a limpeza da confusão formada com o estranho acidente que provocara a mistura de fórmulas espalhadas na sala com uma quase que impossível pelos cuidados para tal, pequena explosão mas que poderia estar causando inexplicáveis e principalmente incontroláveis reações inimagináveis, e que aparentemente não afetaria a quem se aproximasse do ambiente tranqüilizando-o depois de detalhado e cuidadoso exame a certificação de que pôr ali ninguém correra perigo com o sinistro. Os prejuízos financeiros sim, tinham mesmo expressão, pois haveriam pesquisas de várias naturezas sendo desenvolvidas à meses em estágios que teria que refazer para controlar o seu desenvolvimento, que às vezes levavam muitos anos para uma conclusão viável e que requereriam tempo, repetindo os custos da exploração, mas não conseguia entender o sumiço da planta. Alguém a teria levado para protege-la de contaminação até que a situação fosse normalizada com o ambiente em condições de recebe-la de volta sem saber se o laboratório haveria sido de alguma forma afetado sem ter tempo ainda de tê-lo informado? Não havia vestígios da entrada de nenhum estranho no laboratório com apenas uma abertura no vidro especial que mesmo resistente acabou estourado com o mineral esquecido na centrifuga a qual lançou-o como um projétil de encontro ao vidro da porta.
Os cientistas se desdobravam e já haviam conseguido a façanha de apenas com o sangue, separadas as células tronco das próprias pessoas, reverter lesões como as de um coração danificado, quando eram introduzidas na sua corrente sangüínea fazendo com que novos músculos surgissem restaurando em poucas semanas totalmente o órgão, sem precisar mais de operações dolorosas de transplante, que lesionavam o peito e às vezes deixava cicatrizes com efeitos secundários de recuperação que demoravam longos meses para que o paciente não mais a percebesse, e que em inúmeros casos o doente não resistiria muitos anos, além da falta na maioria dos casos de doadores compatíveis com uma fila interminável de espera por um doador. Tudo isso agora era passado, e se estava apenas no limiar da fronteira de uma esperança de longevidade com a restauração de órgãos vitais, como a nova experiência de pleno sucesso direcionada à regeneração de ossos encurtados pôr acidentes e afins, através de produtos cerâmicos em pastilhas de três centímetros de diâmetro criadas pôr cientistas brasileiros, para usufruto de todo o planeta, incrementadas com células tronco retiradas da medula óssea, implantadas nas mesmas que viriam a resolver o problema aflitivo de três mil pacientes na fila de espera de restauração de seus ossos, em experiências com as quais se esperava pudessem os cientistas num futuro próximo vir à preservar a vida indefinidamente com a já remota mas visível possibilidade de se alcançar os amplamente divulgados por revistas especializadas e populares, mil anos de existência para o ser humano na terra o que fazia o cientista se empenhar nas pesquisas, antevendo o sucesso no futuro, mas acabando de deparar-se com a cena de destruição no laboratório teria que pensar em priorizar a situação frente aos acontecimentos, que dariam continuidade à novas descobertas, preocupando-se então em resolve-la, sem saber pôr onde começar, preocupado em achar a amostra vegetal da Hiléia, mas
Ninguém podia imaginar o que estava acontecendo com Elesbão Carnivorus Mata Pau, a planta que havia herdado no acidente do laboratório propriedades animais de um homem, e que poderia ter sido de um outro animal o qual indefinido devido a mutação, começava a circular em plena área urbana das mais povoadas do pais e do planeta, no coração do Rio de Janeiro, com
imprevisíveis atuações no meio social; Elesbão, sobrenome como era de praxe dado ao seu descobridor em estado nativo na floresta que o levou para o Rio de Janeiro onde iria se transmudar.
Etelvino atinando para a dimensão da coisa em instantes, pegou de repente o bloco de fotos da planta misteriosa, como que procurando uma explicação para o desaparecimento, acionando em seguida a sua imagens com transmissão via internet pelo computador para que os departamentos policiais se familiarizassem com o vegetal, acreditando ser um roubo do mesmo, por ladrões que procurariam fórmulas no prédio ou quaisquer outra coisa, sem saber dos movimentos da planta que teriam causado o incidente acionando inadvertidamente aparelhos como a centrifuga transparente com o mineral vermelho e brilhante; a pedra de rutilo, que seria decomposta quimicamente para se definir as suas propriedades, e que também não estava no local. Na verdade um ladrão “pé de chinelo“ que conseguira adentrar o prédio exatamente na hora da ocorrência da pequena explosão que tivera o barulho de um tiro, mas que não foi percebida praticamente pelo segurança que se afastara do controle da portaria enquanto ia ao banheiro satisfazer as “necessidades fisiológicas”, já que estava no final de expediente e fechadas as portas de segurança internas, num dia sem maiores novidades, arriscou-se devido a estar necessitado, depois da comemoração algumas horas antes de aniversario de um chefe de departamento onde rapidamente se cantou parabéns, cortou-se um bolo e bebeu-se guaraná numa média maior que do dia a dia para aquele horário, provocando uma maior necessidade dele ir ao banheiro da companhia que ficava em um piso superior e um pouco afastado do corredor do laboratório, por onde o ladrão entrou pela porta que ficara encostada com a saída de funcionários no fim do dia e da jornada de trabalho do prédio, e que deveria ser fechada em seguida, sem a percepção do segurança, descobrindo a pedra brilhante que achara que poderia ser um enorme rubi que precisava ser lapidado, e saiu rapidamente do prédio sem ser percebido para esconder o achado até poder transforma-lo em dinheiro. O guarda ouvira um estampido mas com a porta do banheiro fechada, não deu para perceber de onde tinha partido o estampido, achando que se alguém atirara, acontecera fora do prédio e como estivesse tudo calmo na sua apressada saída do mesmo para conferir o barulho ouvido, com a chegada do anoitecer quase escurecendo por completo, e as luzes do prédio apagadas não vendo nada estranho limitou-se a voltar ao seu lugar na sala de entrada, à esperar a chegada mais tarde do vigia que iria assumir a segurança durante a noite. A falta da pedra de rutilo com a porta da entrada da centrífuga estourada, e o desaparecimento da planta que tinha adversas reações, comprometedoras e perigosas por ser carnívora levou o cientista, ao acionamento da policia principalmente devido a raridade da espécie adquirida na mais difícil condição de captura em meio a selva viva das azaleas, de perigos fatais a cada centímetro, e que poderia ajudar a ciência na sobrevivência vital do ser humano, com o desenvolvimento provável de vacinas e remédios para os males da humanidade. A sua descoberta se havia dado com a queda do seu avião de pesquisa na floresta, e a muda conseguida na mata pelo único sobrevivente do casual acontecimento, era única devido a que este não tinha conhecimento da localização exata do sítio das árvores encontradas, nem de quantas existiriam iguais aquelas. O certo é que a floresta apresentar-se-ia impenetrável, definitivamente insondável para eventual rebusca e o espécime que parecia ter uma certa inteligência animal, precisava ser resgatado.
Noventa dias perdido na mata e tendo se deslocado rio abaixo passando por inúmeros perigos desde animais selvagens cobras venenosas e gigantes; sucuris e outras, pântanos formados por cheias onde as raízes rasteiras das árvores de tamanhos descomunais transformavam de folhas mortas ao que pudessem decompor, em provisões vegetais, como aves e animais de grande porte que eram engolidos como que por areia movediça, em emaranhados de raízes em meio à gases venenoso emanados de decomposições orgânicas que estonteavam e faziam perder as forças aos que caíssem no lodo dos igapós e vazantes; em processo de transformação da seiva bruta em seiva elaborada, onde pôde ver animais em decomposição apodrecidos absorvidos pela química da seiva capilarizada na raiz e levada até a clorofila das partes verdes através da fotossíntese onde era produzida energia luminosa, transformada em seiva elaborada; em alimento para as ericáceas azaleas, amarantáceas e tudo o mais de vegetal que compunha a Hiléia como algumas espécies de gigantescas árvores que ali se encontravam. Animal ou vegetal que caísse naquele aguaçal, qualquer elemento que lhes fortalecessem, era lentamente transformado em adubo, dos quais muitas vezes tinha que ser cuidadoso para escapar, com a embaraçante mistura de cipós, muitas vezes espinhentos e venenosos, que cortados com facão, além da moto serra que havia conseguido retirar do avião em ruínas, usados com economia para não faltar combustível para a travessia, surgiam novamente como que por encanto dos galhos espremidos e entrelaçados da densa floresta os quais se soltavam ocupando o novo espaço da poda, obrigando-o ao trabalho dobrado de cortes, em imensos territórios onde não se enxergava três metros à frente e para os lados, formando uma jaula verde, obrigando-o a caminhar sempre procurando lugares mais fáceis de atravessar, evitando as cobras surucucuranas as quais viveriam à beira dos rios, atacando com suas presas tudo que lhes passasse perto, homem ou animal, que de cor verde escura; a mais temível das serpentes alcançaria seus venenosos três metros de comprimento, nem acender à noite a lanterna que atrairia, correndo atrás de quem carregasse qualquer luz; a surucucu, se alimentando e à sua preciosa planta de frutos, ovos das aves, palmitos extraídos de palmeiras anãs, aves como perus selvagens que assava, irerês, e outras, onde descobria especiarias como pimentas nativas, casca preciosa; a canela da Amazônia, pau cravo, além de salsaparrilha, depurativo e anti-reumático, urucum, poaia, copaiba, anil, o pau preto; o pau- brasil, castanheiros, pau rosado, aromáticos; loro-inhamui, e cumaru, estimulantes como catuaba e xexuá, o ilex mate: azevinho das coriáceas, ilináceas; de folhas sempre verdes e luzidias armadas de espinho, as quais continham cafeína, de infusões constituintes de alimento reconstituinte, antiinfeccioso, antidiurético, combatente dos radicais livres pôr seqüestro denominado o chá dos jesuítas ou congonhas, raízes, e folhas comestíveis, caçava animais como lisiuros e andirás; que encontrava com certa facilidade; degustáveis, conhecedor que era de ampla variedade da fauna e flora, através dos seus estudos científicos, para garantir um mínimo de saúde e não sucumbir às fraquezas impostas pelo inferno verde, com o estojo provido de remédios, antibióticos e até vacinas que levava em sua viagem de avião para emergências e que indiscutivelmente, lhe salvara diversas vezes com aplicações bem dosadas de acordo com cortes de espinhos, ou insetos hematófagos, já viajando vacinado contra a febre amarela, e se livrando quando algum daqueles morcegos “turbinados” da região enormes, ao cair da noite chegava de repente num vôo rasante extraordinariamente rápido, de forte chupada que se não fosse repelido num safanão eficaz, pela potente capacidade e rapidez com que os vampiros sugavam suas vítimas, poderiam lhe comprometer as energias seriamente, felizmente pouquíssimas vezes surpreendido, abrigando-se no saco de dormir com telas especiais em que se isolava para descansar. Sem nenhuma bússola para se lhe nortear a caminhada, seguia para o norte pelo rumo do sol e à noite subia nos troncos das grandes árvores onde se abrigava com a barraca de lona e o saco de dormir, improvisando um casulo, além de esfregar de tempos em tempos óleo diesel que providenciara para sair dali, no avião, pelo corpo, já que a enorme quantidade de pernilongos carapanãs; o mosquito prego, zumbindo em volta os quais quando ao ferroarem causariam uma dor horrível, enchendo o corpo da vitima de calombos, e outros insetos da floresta os quais precisavam ser repelidos à todo instante para não lhe chuparem o sangue podendo inclusive lhe contaminar com a malária, a tenebrosa maleita, ou impaludismo que dizimara populações inteiras de dezenas de milhares de pessoas desde a construção da Madeira Mamoré, ferrovia do Acre à Rondônia que formou o estado, na época áurea da borracha, em que trabalhadores que acorriam à estrada de ferro, transmitiram a doença aos pernilongos, que picavam as pessoas, para o que levava boa quantidade de quinino para se curar; sarampo, assim como a febre amarela presente, também levada à selva pôr trabalhadores vindos de diversas partes do mundo e do Brasil principalmente fugindo da seca do Ceará, que morriam como moscas em regiões distantes da sua terra natal, principalmente quando foram levadas mudas da seringueira para a Ásia, concorrendo com as da Amazônia, onde com a estrada tentavam fazer o escoamento da produção para o mar não acreditando que a goma elástica poderia ser produzida nascendo em outras terras, e com a abertura do canal de Panamá formando outra rota de transporte, desabaria um caudal fabuloso de exorbitante riqueza onde um quilo do látex da borracha chegou antes a valer uma libra esterlina, pagos em ouro, no auge da dolce vita de la belle époque, e que mesmo com a primeira grande guerra mundial da ocasião onde faltava a riqueza elástica para calçados, veículos, e até pneus de avião onde a Amazônia poderia ter se firmado e ser hoje uma das maiores potencia econômicas do planeta se os exploradores da selva, tivessem configurado com a borracha o acesso às fantásticas reservas de minerais preciosos consideráveis à nível mundial na continuidade, mas que os coronéis aos quais os seringueiros e seringalistas; soldados da borracha, após sangrentas batalhas contra a invasão do Peru e Bolívia, aos seringais perdendo vidas e mais vidas nas matas, que vencendo, entregando as armas, anunciando não haver mais retaliações quando tratariam os perdedores como irmãos; enquanto na administração territorial, controladores dos preços para não se desfazerem dos “irmãos” bolivianos que também vendiam a Hélvia, colocando um preço que lhes impediria lucros com a concorrência, “ amarraram a vaca para o bezerro alheio mamar”, pois os bolivianos vendiam a sua borracha à peso de ouro, vindo a decaída total do reinado extraordinário da poderosa riqueza que gerava a borracha levada para Belém e Manaus, onde a abertura do canal de Panamá que não esperavam, transportava o vegetal pôr outras vias, para fora do pais, e os empresários de maior visão, reinvestiam o dinheiro; os fabulosos lucros, em organizadas plantações no exterior sem a inospitalidade da hiléia agora cheia de mosquitos transmissores de malária, febre amarela, varíola beribéri, doença de chagas, etc. A floresta estava contaminada, apesar de que, sustentava normalmente um dos melhores climas do planeta, com baixa umidade nas terras altas e endemias nas cheias e vazantes das terras baixas onde as águas transbordadas do rio amazonas, chegavam a cobrir setecentos mil quilômetros quadrados nas inundações da rudimentar floresta tropical, mas que fez a riqueza de muitos pela Ásia e pelo mundo afora, do ocidente ao oriente provocando a miséria e a morte dos que ficaram esperando ao negócio do cachuchu se reerguer na região nativa, o que não aconteceria à contento para sua salutar sobrevivência, padecendo dos males impostos pela selva.
Etelvino ia pela mata se lembrando dessas historias da floresta, enquanto se servia da sua potente musculatura, trabalhada nas modernas academias de ginástica, quando se preparou para viajar à selva, provendo os músculos da maior tenacidade possível para enfrentar eventuais emergências, enquanto se recordava dos casos, que quem contava sempre afirmava não serem lendas, mas verdade que na Amazônia existia o Eldorado contado por quem, tivesse viajado por lá se situar ao leste do Peru, no topo de um monte da cordilheira oriental da Colômbia à dois mil e quatrocentos metros de altitude; a cidade de ouro, onde alguns viajantes contavam terem ido até o lago prodigioso, desmentidos pôr outros, quando diziam nada ter encontrado ali, desdizendo-os, comentando que estes não conseguiram chegar ao mesmo, voltando de regiões bem abaixo da anunciada e outros que afirmavam com absoluta certeza terem avistado o Eldorado, e vivido a apreciação de um lago, o de Manoa onde eram sacrificados jovens ricamente trajados, e onde eram atiradas também bandejas, taças, correntes, braceletes, e anéis, onde o soberano depois banhava-se em ouro em pó, e onde havia milhões em ouro e pedrarias, onde periodicamente um chefe índio apareceria coberto de ouro e esmeraldas desfazendo-se de tais tesouros, nas águas em bárbaros rituais, se lembrando de outros fatos marcantes como o que gerou o nome do mesmo rio em que Viajantes diziam ter guerreado com mulheres de avantajado tamanho, Amazonas de seios direitos inexistentes, queimados ou espremidos pelas índias que os arrancavam para apoiar melhor o arco e flecha, as quais convidavam, ou prendiam os homens só os usando para reprodução da espécie quando depois os soltavam com os filhos homens, retendo as meninas, para comporem o seu exército, presenteando-os com pedras verdes de jade, amuleto que segundo elas curavam qualquer enfermidade afastando os seus males, trazendo aos seus contendores, sorte e fortuna, voltando sempre a atenção para a jornada, enquanto se preocupava com perigos, e doenças disseminadas na imensidão da mata sem querer lhe darem trégua, como as provocadas com enfraquecimento, se fosse atacado continuamente pelo extremadamente irritante mosquito, o pium o qual com a sua picada deixaria uma quase imperceptível marca de cor violeta, acometendo a vítima de uma coceira insuportável, e que coçando viraria ferida a qual demoraria em muito sua cura.
No meio de toda essa aventura com o barulho ensurdecedor da floresta que parecia uma grande indústria de máquinas de todo tipo ligadas, provocado pelos alarido das aves e pássaros, como o mutum, grito assustado, trogloditas rouxinóis, araranjubas, raros papagaios carecas, falcões araçaris, jacamins, “ inhumas, jaçanãs; ave pernalta de ventre preto e asas verdes com um esporão em cada asa, e outros como feiticeiros do mar, flamingos, atobás se distraia identificando as espécies conhecidas como o uirapurus passarinho castanho do tamanho do de uma patativa; do canário, cujo famoso canto, seduziria as próprias aves, dando-lhe o prestígio de lenda que todos os outros pássaros e aves ao ouvi-lo cantar fariam silencio e se dirigiriam para onde estivesse atraídos para apreciar-lhe o canto, e o japim ou xexéu que ao cantar imitava a voz das outras aves fazendo o ninho junto à muitos outros da espécie próximo a caixas de marimbondos mantendo as aves inimigas à distancia as quais viriam a quebrar os seus ovos e matar os seus filhotes com um número médio de quinze ninhos em cada árvore, ou mesmo o guiraxué cativando sensitivamente as fêmeas, com sua melodia canora, com tal fascínio, que causou o apelido de seu nome à homens gigolôs de mulheres, o urutau; “urutágua” que proporcionava o ritual da crença de se matar a ave, secar sua pele ao sol, e sobre a mesma se fazer assentar as filhas índias no início da puberdade, posição guardada pôr três dias, quando as matronas da família viriam sauda-las como preparadas para serem mães, aconselhadas a serem honestas, saindo daí curadas, isto é invulneráveis as paixões desonestas, e cujas penas seriam usadas em benzeção para varrer o chão sob a rede da noiva, para livra-la; futura esposa de seduções e faltas; bacurau, ave noturna de rapina que ao cantar parecia rir, tropeiros, taiaçuiras, negaças, sacis, tiribas, saracuras, a coruja do mato, o jucurutu grande mocho orelhudo entoando com o seu canto o embalo das cantigas de ninar nas matas da Amazônia parecendo dizer: jucurutu sai do telhado, deixa dormir o menino o seu soninho sossegado, macucos; inambus–relógio destacado de afirmação popular pelo seu canto o qual marcaria as horas e outros sons estranhos como os guinchos estridentes dos macacos, pulando divertidamente entre as copas mais altas, primatas de caudas compridas que usavam–nas como molas, flexíveis, para evolução de arriscados malabarismos, como os sagüis, de cheiro, coatás, ou caiararas alimentando-se de coquinhos de tucumã, e o lúdico barrigudo o preferido brinquedo das crianças índias da Amazônia, devido a ser tão manso, e guaribas com seus gritos ensurdecedores a urrar e uivar ao longe, tamanduás, furões os quais atacavam aves e animais furando e lhes chupando o pescoço, capazes de “detonar” com todo um galinheiro ao se lhe adentrarem como já tinha ouvido falar do mamífero quando um apenas, foi capaz de matar à cinqüenta aves em uma só noite; usando-os os caçadores para fazer sair da toca aos coelhos na caçada, Jurumis, ariranhas, jabutis, doninhas, cuins, e lacertílios lagartos, jacuruxis; criaturas que às vezes, via ou as vezes só ouvia, entre espécies que entrariam em processo de extinção antes de serem conhecidas, avistando em sua longa caminhada pela Hiléia, beija flores extremamente velozes os quais podiam parar no ar, voar para traz, com a mira certeira do bico ao centro da flor ao suga-la, intelectual capaz de distinguir sons produzidos, e com a pulsação de mil e quinhentas batidas do coração pôr minuto, que os fariam entrar em estupendo torpor como se hibernassem pôr algumas horas à noite enquanto recarregassem as suas energias, voando pôr sobre as flores, a lhes chupar o néctar, parecendo flores vivas, ou os galos da serra com sua magnífica rica e diversificada colorida plumagem, “colírio “para os olhos dos espectadores, fazendo-o por instantes se deixar levar pelos pensamentos ao encontrar um espécime ao alcance da vista presente da natureza, para si; a esplendorosa visão, fazendo-o ao vê-lo imaginar, que se visto por um leigo, este poderia perguntar pela sua beleza extraordinária, momentaneamente confuso, quem terá nascido primeiro, o ouro e as pedras preciosas minerais ou a indelével concepção de beleza da ave que se apresentava naturalmente, entre tiês-sangue, tiês-fogo trinta reis, acarás, iraúnas, batuíras e cambacicas, harpias, ou ”uiruçu” como os chamavam os indígenas aos quais se dava a denominação para quem possuísse algum serem considerados muito felizes fazendo com suas penas cocares e flechas trocando as restantes ao uso, pôr utensílios e adornos, quando da carne, da banha e excremento extraem-se-lhes iam excelentes remédios; do gavião real com dois metros de envergadura, naquele mar de vida terrestre em profusão, em situações que enfrentava serenamente, com o aparecimento de cobras jararacas, ou a facão, que misticamente lhe destinavam a fama de deslizar tão rápido que assobiavam, cascavéis, urutus, corais, sucurijus; a terrível sucuri capaz de engolir um cavalo ou um beija flor, em meio ao canto estridente dos insetos assim como das cigarras varando a mata, dando vida à selva, Junto à grandes sapos mocotó e outros estranhos parecendo martelar cadencialmente numa bigorna, imitando remos a bater na água, ou a cadencia surda de um tambor, em meio a animais, rios, grandes aranhas nacaiandu, e o vento nas árvores raramente visto naquelas paragens e que naquele ano, com a natureza muito revolta de bruscas mudanças climáticas, o que deixara a população mundial em alerta até que os cientistas descobrissem há pouco tempo que o CFC que destruía a camada de ozônio da terra causando câncer, catarata e outros males assustando os povos, substituído pelo HCFC que a estava fechando, provocava radicais mudanças climáticas precisando novamente ser substituído enquanto com o aquecimento global o aumento da fome no mundo era já visível com a diminuição das ofertas de alimento, devido ao calor que inibia a produção alimentícia cada vez mais com a complicação das milhares de espécies marinhas colocadas em risco devido ao aumento da acidez nas águas dos mares e oceanos os quais passaram a absorver anualmente pôr pessoa uma tonelada de dióxido de carbono principal causador do efeito estufa com a capacidade das águas de executar esse processo ecológico se esgotando levando a real sociedade da Grã Bretanha detentora das denúncias à coletividade apelando, ao grupo dos oito países mais ricos do mundo para que o G8 interviesse promovendo ação responsável decisiva e significativa para a redução das emissões do dióxido, principalmente pelo uso de combustível fóssil em usinas de energia com a mudança química cem vezes mais rápida do que aconteceu há milhões de anos, provocando secas, inundações e outros problemas como grandes extensões de terra invadidas pôr areia dos desertos exemplificando o kalahari na África aumentadas as “atividades” das suas dunas que sofriam erosão com a queda dos níveis de chuva e aumentando a velocidade dos ventos, o que fazia-se repercutir surpreendentemente em certos trecho da floresta, como em certos lugares pelos quais Etelvino passava que balançavam as árvores, fazendo com que muitas desabassem estrondosamente quando secas quebravam, e outros infinitos e indefinidos sons da floresta, passando pôr alagadiços, com os efeitos da reprodução da vida animal, vegetal e mineral, formando a Hiléia, atingindo parte das terras altas, circulando em direção ao norte, quando vislumbrou durante a caminhada depois de quilômetros e mais quilômetros onde passou por reservas poderosamente ricas de linhitos; carvão de pedra; excelente combustível, de calcários, pisando pôr várias horas sobre jazidas de manganês à flor da terra, reservas para centenárias posteridades, terrenos com formações geológicas de outros minerais, e outras terras que atravessava, avistando emocionado atônito pela novidade inesperada mas procurada desenfreadamente para um contato qualquer que o levasse de volta para o meio dos humanos, uma aldeia de índios com alarido de uma grande tribo quando se aproximando pode perceber a movimentação dos filhos da brenha, onde achava que seria logo descoberto e só se salvou praticamente porque os silvícolas estavam empenhados em uma sangrenta batalha se preparando pintados, para a guerra, contra outra tribo do outro lado do rio, que circundava a taba, ao longe, a qual havia invadido o seu território de surpresa, e partiram às pressas deixando para trás só velhos mulheres e crianças, quando tendo se alimentado convenientemente pegou furtivamente uma canoa que estava às margens do rio na saída da aldeia conseguindo fugir rio abaixo rumo a civilização, de volta ao Rio de Janeiro.




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